sábado, 22 de novembro de 2008

Mudanças Ortográficas

Escrever bem é cada vez mais importante.
Quem domina corretamente as palavras tem mais chances de crescer profissionalmente e merece reconhecimento de todos à sua volta.
Não é fácil ter esse domínio, mas algumas regras ajudam. Por isso foi assinado o novo acordo ortográfico e teremos novas regrinhas de acentuação.
Uma regra que sofrerá alterações é o que diz respeito ao uso do acento agudo. Ele desaparecerá nas palavras da língua portuguesa em três casos, como a seguir:
a) nos ditongos ( encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas ( aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).
Desse modo aspalavras ficarão: assembleia, heroico, ideia, jiboia, plateia, ateia, etc.
Porém, as oxítonas ( palavras com acento na última sílaba e os monossílabos tônicos terminados em éi, éu e ói continuam com o acento ( no singular e no plural). Exemplos: herói(s), ilhéu(s), chapéu(s), anéis, dói, céu, véus, pastéis, etc.
b) nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato ( seqüência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior quando esta faz parte de um ditongo.
Hoje as palavras: feiúra, baiúca são grafas com acento agudo. Elas perderão o acento e ficarão assim: feiura, baiuca e outras mais.
No entanto, as letras i e u continuam a ser acentuadas se formarem hiato mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de s. Exemplos: baú, baús, saída, saúva, egoísta, Piauí, tuiuiú, balaústre, e outras.
c) nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos são pouco freqüentes na língua portuguesa: apenas nas formas verbais de argüir e redargüir.
Hoje grafam-se assim: argúis, argúem, redargúis, redargúem. Ficarão desse modo: argui, arguem, redarguis, redarguem.

E por hoje é só. Depois continuarei com as mudanças.

Língua Portuguesa

sábado, 25 de outubro de 2008


Olá!!!!!!!!
Eu sou Maria Célia Lucas - Professora de Língua Portuguesa.
Abri este Blog para interagir contigo.
Por isso vamos nos comunicar falando o português correto.
Ou pelo menos vamos tentar...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Níveis de Linguagem

Hoje, em todas as escolas, há necessidade de se produzir textos. É de extrema importância trabalhar com o aluno a realização de textos coesos e coerentes. Para isso deve-se observar os níveis de linguagem.
Há basicamente dois níveis de linguagem: a linguagem formal e a linguagem coloquial.
Por linguagem formal entende-se a língua culta, que se caracteriza pela correção gramatical, ausência de gírias ou termos regionais, riqueza de vocabulários e frases bem elaboradas, coesas e com coerência.
A linguagem coloquial aquela que as pessoas utilizam no dia-a-dia, conversando informalmente com amigos, parentes e colegas. É a linguagem descontraída, que dispensa formalidades, aceita gírias, diminutivos afetivos e palavras de cunho regional.
Para se escrever uma narração pode-se usar os dois níveis de linguagem. A linguagem formal pode estar presente as frases do narrador e a coloquial no registro das falas de alguns personagens.
Para se escrever bem é necessário ler o que se escreve e observar bem a coesão e a coerência daquilo que se está produzindo.
A partir do texto abaixo procure aplicar os diferentes níveis de linguagem.
Texto: UM ATO VOLUNTÁRIO
Após assistir às aulas do cursinho, em seu primeiro dia de aula, Maria Helena dirigiu-se ao ponto de ônibus.
Em volta do ponto havia dezenas de pessoas, alunos, com seu material escolar na mão, à espera dos transportes coletivos que passavam por aquela imensa avenida. Aproximava-se o seu ônibus. Ao avistá-lo, notou que vinha superlotado e decidiu esperar por um outro veículo da mesma linha. Ele certamente passaria cinco minutos depois.
Ela estava no ponto, cercada por inúmeras pessoas, e não sabia que a maioria delas iria entrar nesse ônibus abarrotado.
Já dentro do veículo, ouviu a inútil solicitação do cobrador para que as pessoas dessem um passo à frente. Não havia para onde ir, nem mesmo como se mexer, devido à superlotação.
Atividade:
1.Após o primeiro parágrafo, procure criar uma conversa entre Maria Helena e uma outra pessoa que também estivesse no ponto de ônibus.
2.Criar também um diálogo entre um dos passageiros e o cobrador.
Utilize a linguagem formal em todas as falas que você criar.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

COMPREENSÃO DO QUE SE LÊ

Muitas vezes, nas escolas, discutimos de quem é a culpa do insucesso do aluno na leitura e traçamos metas para mudar, mas precisamos de perceber que todos os professores são responsáveis pelo avanço dos alunos na interpretação do que lêem.

A Língua Portuguesa é a nossa língua, independente de área, disciplina ou atividade em que atuamos, ela é obrigação de todos, falantes nativos.

Ficamos impressionados como dentro do universo educacional as pessoas ainda insistem em dizer que os professores de Língua Portuguesa são os responsáveis. Alguns esquecem que para atuar em qualquer ramo é necessário estar em comunhão com a Língua Pátria.

Para que possamos progredir em relação à leitura e melhoria no desempenho de nossos alunos, é necessário que todos nós, profissionais da educação, dividamos a responsabilidade de trabalhar a Língua Portuguesa com todos os nossos colegas. Todos precisam entender a importância de trabalharmos juntos para termos bons resultados.

Os resultados só serão alcançados a partir de uma mudança dentro de nós mesmos. Por exemplo, se o aluno em Matemática não consegue resolver os problemas propostos, há uma grande necessidade do professor trabalhar também a interpretação. Se o professor de Ciências, História, Geografia, Química, Física, e outras não consegue com que o aluno absorva a essência de sua disciplina, ao invés de decorá-la, ele também necessita de se envolver junto com o aluno no processo de leitura e interpretação.

Hoje, atuar como professor é ir além de dar uma aula. Ser professor é mediar o conhecimento, é fazer o aluno participar e perceber que precisa atuar no processo da construção do conhecimento, que a cada dia cresce e não está pronto nem acabado.

Não podemos colocar uma venda nos olhos e fingir que não há problemas de leitura e compreensão de textos. Vemos que os alunos avançam nas séries e continuam insuficientes na leitura. É preciso encarar a realidade, arregaçar as mangas, colocar a mão na massa e agir agora. Se o nosso aluno está no Ensino Médio e precisa ser alfabetizado, letrado, vamos fazer agora, já , sem empurrar para a série seguinte, nem culpar os anteriores professores.

Vamos trabalhar as deficiências agora ao invés de ficar maquiando estatísticas, simulando resultados, pois de nada valerão. O que importa é perceber que ler é tão amplo quanto a extensão do mundo. Trabalhar a leitura em todos os níveis é possibilitar um mundo mais justo, masi consciente, mais humano e solidário.


terça-feira, 19 de agosto de 2008

UMA EDUCAÇÃO VOLTADA PARA O FUTURO

A realidade do conhecimento encontra-se muito diversificada pelo fato da alta velocidade tecnológica que interfere, direta ou indiretamente, na vida de todos os seres humanos.


O indivíduo que está exposto a esse fator social necessita receber um acompanhemento que esteja em consonância com esta realidade. O que é melhor que a educação, pelo seu papel altamente reflexivo, para interferir positivamente neste ponto da questão?


Mais do que nunca se faz necessário pensar um novo jeito de educar: educar para a questão social onde de depara com um cenário de globalização, onde há uma enorme carga de informções transmitidas pelos meios de comunicação e uma grande diversidade das fontes do saber, e um cenário de fragmentação, proporcionada pelas mudanças constantes.


Uma questão a ser considerada é o nosso modo de viver e de onde vem a qualidade de nossos valores? Eles vêm da educação que recebemos.


Levando em consideração, podemos aprender o desconhecido e ser fonte em minha própria descoberta nos perguntar a respeito do efeito exercido sobre os alunos pela ciência e a cultura que estão sendo transmitidas em nossas escolas. apor isso a educação do futuro deve abrir-se para a vida. Deve ser tão ampla quanto a própria vida. Deve interferir positivamente na vida.


A escola deve ser um lugar onde o aluno posa usar livremente, e com uma vontade louca de ser gente, a frase de Humberto Maturana: " por que me impões o que sabes se eu quero aprender o desconhecido e ser fonte em minha própria descoberta?


A nova educação nos permite resgatar tudo que ficou perdido, tudo que foi sendo deixado nas estradas que trilhamos. Mas nos ensine, acima de tudo, a abrir mão de velhos valores para


nos apropriar de novos. Que nos ensine também a contar a nossa própria história, que nos ensine a acordar o que adorme. Acordar aquele passado que foi calado pelo massacre de nossas origens e nos libertar para a questão social, para a questão do outro que está ao nosso lado
.

Língua Portuguesa

O idioma da língua portuguesa se faz muito importante no mundo atual.
Falar o idioma corretamente e escrevê-lo de forma culta facilita a comunicação.